Pandemia afetou realização de exames e diagnósticos de câncer colorretal

Por: ATUALIZADO EM: 22 abr 2022 | PUBLICADO EM: 01 mar 2022

O câncer colorretal (intestino grosso/cólon e reto) é o segundo tumor maligno, excluindo o câncer de pele não melanoma, mais comum em homens e mulheres no Brasil, atrás apenas, respectivamente, de câncer de próstata e mama. São 41 mil novos casos previstos para 2022, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) alerta para um dado ainda mais preocupante que esta já alta incidência de tumores colorretais: ao menos 148 mil colonoscopias deixaram de ser realizados no Sistema Único de Saúde nos últimos dois anos. O número foi levantando pela SBCO ao conferir o banco de dados do DATASUS.

O sistema registrou a realização de 347.098 colonoscopias em 2019. Em 2020, quando houve medidas mais restritivas para contenção da disseminação do SarsCov-2, o que incluiu o fechamento de serviços de colonoscopia, foram realizados 241.329 exames (redução de 30,4% no ano passado). Em 2021, foi registrada uma retomada na procura pelo exame, porém, observou-se ainda uma significativa redução (304.004 colonoscopias, um volume 12,4% menor em relação a 2019).

De acordo com Héber Salvador, cirurgião oncológico, o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma. Por conta disso, a vertiginosa redução de colonoscopias na pandemia é preocupante.

“Quando o paciente apresenta sintomas, já pode ser sinal de uma doença mais avançada. É fundamental a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos em pessoas sem sintomas– ou 40 anos, caso haja histórico de câncer na família. Este exame pode evitar a doença, pois, por meio dele, é possível retirar pólipos, que são lesões presas na parede do intestino que poderiam evoluir para câncer”, explica.

O câncer colorretal (intestino grosso/cólon e reto) é o segundo tumor maligno, excluindo o câncer de pele não melanoma, mais comum em homens e mulheres no Brasil, atrás apenas, respectivamente, de câncer de próstata e mama. São 41 mil novos casos previstos para 2022, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) alerta para um dado ainda mais preocupante que esta já alta incidência de tumores colorretais: ao menos 148 mil colonoscopias deixaram de ser realizados no Sistema Único de Saúde nos últimos dois anos. O número foi levantando pela SBCO ao conferir o banco de dados do DATASUS.

O sistema registrou a realização de 347.098 colonoscopias em 2019. Em 2020, quando houve medidas mais restritivas para contenção da disseminação do SarsCov-2, o que incluiu o fechamento de serviços de colonoscopia, foram realizados 241.329 exames (redução de 30,4% no ano passado). Em 2021, foi registrada uma retomada na procura pelo exame, porém, observou-se ainda uma significativa redução (304.004 colonoscopias, um volume 12,4% menor em relação a 2019).

De acordo com Héber Salvador, cirurgião oncológico, o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma. Por conta disso, a vertiginosa redução de colonoscopias na pandemia é preocupante.

“Quando o paciente apresenta sintomas, já pode ser sinal de uma doença mais avançada. É fundamental a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos em pessoas sem sintomas– ou 40 anos, caso haja histórico de câncer na família. Este exame pode evitar a doença, pois, por meio dele, é possível retirar pólipos, que são lesões presas na parede do intestino que poderiam evoluir para câncer”, explica.

Quais são os sinais de alerta?

Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados),assim como alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas),são sintomas de alerta, que devem ser investigados. Os demais sintomas mais comuns são sangue nas fezes, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia e perda de peso sem causa aparente.

Como prevenir?

Recomenda-se a adoção de uma dieta que contemple o consumo de frutas e hortaliças, assim como evitar o consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas, refrigerantes e outras bebidas açucaradas.  Moderação também é a palavra-chave em relação à carne vermelha e alimentos calóricos e/ou gordurosos. Os demais fatores de risco são sedentarismo, obesidade e tabagismo.

A hereditariedade representa entre 5% a 10% dos casos, sendo a síndrome de Lynch a mais prevalente. Há também a polipose adenomatosa familiar, que é quando os pacientes apresentam um maior número de pólipos, devendo ser submetidos mais frequentemente à colonoscopia.

Fonte: Portal Cidade Verde

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