Como prevenir o câncer colorretal

Como prevenir o câncer colorretal

Por: PUBLICADO EM: 18 mar 2022

Entre os mais de 100 tipos de câncer já conhecidos, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer),o câncer colorretal é o 2º com maior incidência Brasil. Assim, saber os passos para a prevenção ao câncer colorretal é uma das formas mais eficazes de combater a doença.

É por essa razão que todos os anos a sociedade médica, entidades de classe e a população em geral se unem em campanhas como o Março Azul Marinho. O objetivo é disseminar a conscientização sobre o câncer colorretal. Como forma de apoio, produzimos este material que fala sobre as principais causas da doença e as atitudes que podemos adotar para evitá-las.

O que é o câncer colorretal?

O câncer colorretal é caracterizado pelo tumor que se origina na mucosa que reveste o intestino grosso. Esse tumor também pode atingir o reto e o ânus. É o segundo tipo de câncer mais incidente no país, sem considerar o câncer de pele

Geralmente, esse tipo de câncer demora a manifestar sintomas. Por isso, ele costuma ser percebido em exames de rotina, inicialmente como uma massa localizada na superfície da parede intestinal.

Este tipo de câncer é tratável e, se diagnosticado precocemente, é curável. Em estágio avançado, ele pode atingir também a bexiga, a próstata, nos homens, e o útero, no caso das mulheres.

Quais as causas do câncer colorretal?

Ainda que possa se desenvolver em jovens, o câncer colorretal é mais comum a partir dos 50 anos. Por isso, a idade é tida como um dos pontos de atenção ao surgimento da doença. Mas não é só. A seguir, mostramos os principais fatores de risco para o câncer colorretal:

  • hábitos alimentares não saudáveis – dieta pobre em fibras, com consumo excessivo de alimentos processados e carne vermelha;
  • obesidade;
  • sedentarismo;
  • tabagismo e alto consumo de bebidas alcoólicas;
  • histórico familiar de câncer colorretal, de ovário, útero e/ou câncer de mama;
  • preexistência de doenças como retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn e doenças hereditárias do intestino.

Quais os sinais do câncer colorretal?

Como dissemos há pouco, o câncer colorretal, em seu estágio inicial, raramente apresenta sintomas específicos. Ainda assim, podem aparecer alguns sinais que indicam alterações e merecem atenção, especialmente para pessoas que se enquadram nos fatores de risco descritos anteriormente. Assim, vale ficar atento à:

  • presença de sangue nas fezes;
  • alternância entre diarreia e prisão de ventre;
  • alteração na forma das fezes (muito finas e compridas);
  • perda de peso sem causa aparente;
  • sensação de fraqueza e/ou diagnóstico de anemia;
  • dor ou desconforto abdominal, e
  • presença de massa abdominal (que pode ser indicativa de tumor).

Se apresentar algum desses sinais de forma frequente, é importante passar pela avaliação de um médico especializado. Além do câncer, estas ocorrências podem indicar a presença de outras doenças que também precisam de tratamento.

Saiba mais: Mitos e verdades sobre o câncer colorretal

É possível prevenir o câncer colorretal?

Como o câncer é uma doença multifatorial e tem, entre seus causadores, a predisposição genética, não existe uma conduta que garanta 100% a sua prevenção. No entanto, ao evitar os fatores de risco, a possibilidade de desenvolver o câncer colorretal fica menor.

A alimentação tem grande influência na prevenção do colorretal. Nesse sentido, nosso conselho é manter a saúde em dia, investindo em qualidade de vida, com algumas medidas como:

  • ter uma alimentação saudável;
  • manter o peso corporal adequado;
  • praticar atividades físicas com regularidade;
  • não fumar e evitar o tabagismo passivo;
  • reduzir o consumo de álcool.

Como é o tratamento do câncer colorretal?

O primeiro passo para o tratamento do câncer colorretal é, em geral, a cirurgia oncológica. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida pela radioterapia e a quimioterapia. Vale lembrar que o câncer é uma doença complexa, que pode exigir abordagens diferentes de caso para caso. Por isso, toda a definição do tratamento, bom como das condutas terapêuticas e do tipo de cirurgia realizada, depende do momento da detecção da doença

Quando o diagnóstico é precoce, as chances de cura são significativamente maiores e o tratamento se torna mais simples, já que o tumor ainda está em sua fase inicial. Em todos os casos, a equipe multidisciplinar determina a conduta ideal, baseando-se na extensão da doença.

Por esse motivo, é fundamental contar com profissionais experientes e qualificados para acompanhar o tratamento. Sob a coordenação de um(a) cirurgião(ã) oncológico(a),a equipe multidisciplinar consegue garantir a segurança da cirurgia oncológica e prover a atenção que o paciente necessita durante todo o processo de combate à doença.

Para este acompanhamento individualizado, é fundamental contar com um profissional atualizado e inserido na comunidade médica, como os afiliados à SBCO, que você pode encontrar em nosso site, na busca por especialistas.

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Autor:
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, fundada em 31 de maio de 1988, cuja finalidade é congregar cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado à pessoa com câncer.
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