Entre os mais de 100 tipos de câncer já conhecidos, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer),o câncer colorretal é o 2º com maior incidência Brasil. Assim, saber os passos para a prevenção ao câncer colorretal é uma das formas mais eficazes de combater a doença.
É por essa razão que todos os anos a sociedade médica, entidades de classe e a população em geral se unem em campanhas como o Março Azul Marinho. O objetivo é disseminar a conscientização sobre o câncer colorretal. Como forma de apoio, produzimos este material que fala sobre as principais causas da doença e as atitudes que podemos adotar para evitá-las.
O que é o câncer colorretal?
O câncer colorretal é caracterizado pelo tumor que se origina na mucosa que reveste o intestino grosso. Esse tumor também pode atingir o reto e o ânus. É o segundo tipo de câncer mais incidente no país, sem considerar o câncer de pele
Geralmente, esse tipo de câncer demora a manifestar sintomas. Por isso, ele costuma ser percebido em exames de rotina, inicialmente como uma massa localizada na superfície da parede intestinal.
Este tipo de câncer é tratável e, se diagnosticado precocemente, é curável. Em estágio avançado, ele pode atingir também a bexiga, a próstata, nos homens, e o útero, no caso das mulheres.
Quais as causas do câncer colorretal?
Ainda que possa se desenvolver em jovens, o câncer colorretal é mais comum a partir dos 50 anos. Por isso, a idade é tida como um dos pontos de atenção ao surgimento da doença. Mas não é só. A seguir, mostramos os principais fatores de risco para o câncer colorretal:
- hábitos alimentares não saudáveis – dieta pobre em fibras, com consumo excessivo de alimentos processados e carne vermelha;
- obesidade;
- sedentarismo;
- tabagismo e alto consumo de bebidas alcoólicas;
- histórico familiar de câncer colorretal, de ovário, útero e/ou câncer de mama;
- preexistência de doenças como retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn e doenças hereditárias do intestino.
Quais os sinais do câncer colorretal?
Como dissemos há pouco, o câncer colorretal, em seu estágio inicial, raramente apresenta sintomas específicos. Ainda assim, podem aparecer alguns sinais que indicam alterações e merecem atenção, especialmente para pessoas que se enquadram nos fatores de risco descritos anteriormente. Assim, vale ficar atento à:
- presença de sangue nas fezes;
- alternância entre diarreia e prisão de ventre;
- alteração na forma das fezes (muito finas e compridas);
- perda de peso sem causa aparente;
- sensação de fraqueza e/ou diagnóstico de anemia;
- dor ou desconforto abdominal, e
- presença de massa abdominal (que pode ser indicativa de tumor).
Se apresentar algum desses sinais de forma frequente, é importante passar pela avaliação de um médico especializado. Além do câncer, estas ocorrências podem indicar a presença de outras doenças que também precisam de tratamento.
Saiba mais: Mitos e verdades sobre o câncer colorretal
É possível prevenir o câncer colorretal?
Como o câncer é uma doença multifatorial e tem, entre seus causadores, a predisposição genética, não existe uma conduta que garanta 100% a sua prevenção. No entanto, ao evitar os fatores de risco, a possibilidade de desenvolver o câncer colorretal fica menor.
A alimentação tem grande influência na prevenção do colorretal. Nesse sentido, nosso conselho é manter a saúde em dia, investindo em qualidade de vida, com algumas medidas como:
- ter uma alimentação saudável;
- manter o peso corporal adequado;
- praticar atividades físicas com regularidade;
- não fumar e evitar o tabagismo passivo;
- reduzir o consumo de álcool.
Como é o tratamento do câncer colorretal?
O primeiro passo para o tratamento do câncer colorretal é, em geral, a cirurgia oncológica. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida pela radioterapia e a quimioterapia. Vale lembrar que o câncer é uma doença complexa, que pode exigir abordagens diferentes de caso para caso. Por isso, toda a definição do tratamento, bom como das condutas terapêuticas e do tipo de cirurgia realizada, depende do momento da detecção da doença.
Quando o diagnóstico é precoce, as chances de cura são significativamente maiores e o tratamento se torna mais simples, já que o tumor ainda está em sua fase inicial. Em todos os casos, a equipe multidisciplinar determina a conduta ideal, baseando-se na extensão da doença.
Por esse motivo, é fundamental contar com profissionais experientes e qualificados para acompanhar o tratamento. Sob a coordenação de um(a) cirurgião(ã) oncológico(a),a equipe multidisciplinar consegue garantir a segurança da cirurgia oncológica e prover a atenção que o paciente necessita durante todo o processo de combate à doença.
Para este acompanhamento individualizado, é fundamental contar com um profissional atualizado e inserido na comunidade médica, como os afiliados à SBCO, que você pode encontrar em nosso site, na busca por especialistas.
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