Cirurgia oncológica e tratamento multidisciplinar: entenda a importância

Cirurgia oncológica e tratamento multidisciplinar: entenda a importância

Por: PUBLICADO EM: 13 jun 2025

cirurgia oncológica é um tratamento seguro e amplamente indicado, realizado em centros hospitalares especializados em câncer. Nesses locais, pode-se ter acesso a um serviço humanizado, graças a uma equipe multidisciplinar disposta a acolher e sanar as necessidades específicas de cada paciente.

Neste artigo, mostramos como funciona e qual a importância do tratamento multidisciplinar no acompanhamento do paciente diante da luta contra o câncer. Continue a leitura e saiba mais!

Pilares do tratamento oncológico

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), existem mais de 100 tipos de neoplasias diferentes. Em comum, todos se originam de mutações que levam ao crescimento desordenado das células, formando os tumores malignos.

Para combater a doença, há quatro pilares terapêuticos: cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. Em muitas situações, a cirurgia atua sozinha, já que possibilita altas chances de cura ou controle do câncer. Outras vezes, no entanto, é associada a outras terapêuticas, visando a obtenção de melhores resultados.

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Papel da cirurgia oncológica

Você sabia que a cirurgia oncológica é indicada para o diagnóstico, o tratamento e o estadiamento de quase todos os tipos de tumores sólidos? Isso porque, de maneira geral, o objetivo do procedimento se resume a remover o tumor primário e, quando possível, interromper completamente o desenvolvimento da doença.

Para isso, torna-se necessário adotar as seguintes medidas de segurança:

  • garantir que todos os locais onde a doença possa ter se espalhado também sejam removidos, o que pode incluir os linfonodos (as chamadas “ínguas”) e outros tecidos;
  • além de tomar os devidos cuidados para não deixar que o câncer se espalhe durante a operação.

Assim, o procedimento pode ter três finalidades:

  • diagnóstica, quando necessária a realização de uma biópsia cirúrgica;
  • curativa, geralmente, quando houve o diagnóstico precoce da doença;
  • paliativa, quando o intuito é aliviar os sintomas consequentes de um tumor já agravado.

Segurança do procedimento

A escolha da melhor forma de lidar com o câncer, após o diagnóstico, é de extrema importância para todo o resto do tratamento. Junto ao/a seu/sua médico/a, o/a paciente deve considerar as melhores possibilidades terapêuticas para o seu caso, esclarecendo as questões ainda duvidosas.

Portanto, é fundamental garantir que o procedimento seja feito de maneira confiável, em um local seguro e devidamente equipado. Isso exige a execução da operação por um/a cirurgião/ã oncológico/a experiente e que ofereça um atendimento personalizado. Além disso, também é preciso zelar pela competência de toda equipe envolvida no tratamento.

Presença de uma equipe multidisciplinar

Tratar o câncer com um/a cirurgião/ã oncológico/a é um grande diferencial no tratamento da doença. Afinal, o/a profissional traz consigo um aprofundado conhecimento sobre os tumores, tanto no que diz respeito ao diagnóstico, quanto ao melhor tipo de tratamento.

Por isso, é ele/a que estabelece o planejamento terapêutico e multidisciplinar de cada paciente. O último diz respeito aos especialistas que atuarão conjuntamente, visando a melhora da saúde integral do paciente, atuando como uma equipe extremamente qualificada.

Assim, entre os/as profissionais envolvidos/as — do planejamento à execução do tratamento e, posteriormente, no acompanhamento periódico —, é comum haver especialistas das seguintes áreas:

  • medicina;
  • enfermagem;
  • odontologia;
  • psicologia;
  • nutrição;
  • fisioterapia;
  • fonoaudiologia;
  • serviço social.

Ao mesmo tempo, também é muito importante oferecer suporte emocional e assistência aos familiares dos/as pacientes, que precisam estar amparados para transmitir apoio durante o tratamento. Nessa hora, geralmente, entram em cena os especialistas de psicologia e de serviço social.

Obviamente que, para cada caso, outros profissionais podem ser incluídos no acompanhamento. Assim, a equipe anteriormente citada corresponde à formação básica para a transdisciplinaridade exigida no tratamento completo da doença, podendo haver, ainda, a necessidade de outros especialistas.

Para concluir, a cirurgia oncológica é, na maioria dos casos, a base do tratamento do câncer. No entanto, como mostrado, ela deve estar associada à uma equipe multidisciplinar escolhida criteriosamente. Afinal, o câncer é uma doença complexa, que exige diversos conhecimentos para obter melhores prognósticos e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos/às pacientes!

Para se consultar com um/a cirurgião/ã oncológico/a de confiança, marque uma consulta com um/a membro/a da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Utilize nossa ferramenta de busca e encontre o/a médico/a mais perto de você.

Autor:
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, fundada em 31 de maio de 1988, cuja finalidade é congregar cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado à pessoa com câncer.
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