Dezembro Laranja: saiba quais os sintomas de câncer de pele

Dezembro Laranja: saiba quais os sintomas de câncer de pele

Por: ATUALIZADO EM: 05 out 2023 | PUBLICADO EM: 01 dez 2022

Vivemos em um país onde a exposição solar é quase constante. Com isso, também é alta a incidência das doenças dermatológicas relacionadas aos danos provocados pelos raios solares. Por essa razão, saber identificar as causas e os sintomas do câncer de pele em cada um dos seus tipos é uma medida importante contra a doença.

Atualmente, mais de 180 mil pessoas no Brasil descobrem algum tipo de câncer de pele. Neste sentido, campanhas como o Dezembro Laranja são fundamentais na conscientização para os cuidados. E, como contribuição a este movimento, trazemos aqui mais detalhes sobre a doenças, seus tipos e sintomas. Siga conosco.

A diferença entre os tipos de câncer de pele

Nem toda mancha ou pinta que surge na pele é sinal de malignidade. Além disso, nem sempre o câncer de pele é sinônimo de prognóstico negativo. Dependendo do tipo da doença, ela pode ser tratada e eliminada de forma simples e rápida.

Para tanto, é preciso que haja um diagnóstico confiável, realizado por um(a) especialista. Ainda assim, conhecer os tipos e características da doença pode ajudar a saber quando procurar ajuda profissional.

Basicamente, existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma. Na sequência, deixamos uma breve explicação sobre cada um deles.

Câncer de pele tipo melanoma 

Os tumores de pele do tipo melanoma surgem nos melanócitos (células produtoras de melanina). Apesar de ser mais incidente nas pessoas de pele clara, pode acometer também quem tem pele mais escura. Por isso é tão importante a prevenção.

Esse é o tipo mais grave da doença. Isso porque apresenta alta possibilidade de metástase, quando o câncer se dissemina para outros órgãos. Ainda assim, o prognóstico pode ser positivo com diagnóstico na fase inicial e rápida adoção de tratamento adequado. Em algumas situações, ele pode ser feito com imunoterapia, em outros, pode ser necessário realizar uma cirurgia para o tratamento do câncer tipo melanoma.

O melanoma, em geral, se desenvolve em áreas mais frequentemente expostas ao sol e em pintas ou sinais já existentes. Diante disso, é importante saber como perceber a evolução por alguns aspectos da chamada regra ABCDE, como mostraremos mais a frente, em detalhes.

Câncer de pele não melanoma

O tipo não melanoma responde a aproximadamente 95% do total dos casos de câncer de pele no Brasil, com cerca de 177 mil casos anuais, conforme o INCA (Instituo Nacional de Câncer). Este é o tipo de câncer mais frequente no país. De modo geral, o não melanoma se origina na camada superficial da pele e apresenta menor mortalidade quando comparado ao melanoma.

Mais comum em pessoas acima de 40 anos, esse tipo de câncer se subdivide em dois outros tipos da doença:

  • carcinoma basocelular – surge como uma lesão sólida e brilhante, com menos de 1 centímetro. Aumenta lentamente e, após alguns meses ou anos, apresenta uma borda perlácea brilhante, com vasos sanguíneos dilatados;
  • carcinoma espinocelular – começa como uma lesão dura ou uma crosta de superfície escamosa. Aos poucos, pode se tornar nodular ou hiperceratosa, às vezes como verruga.

Leia também: Quais os fatores de risco do câncer de pele?

Os principais sintomas do câncer de pele

Como em todos os tipos da doença, os sintomas do câncer de pele variam de pessoa para pessoa e podem se manifestar em momentos diferentes. De modo geral, podemos destacar alguns desses sinais. Assim, é importante ficar atento às seguintes mudanças:

  • alterações em pintas ou sinais na pele (crescimento, coceira, sangramento ou mudança de cor, tamanho ou espessura);
  • lesão rosada ou avermelhada que apresente um crescimento lento, mas constante;
  • ferida que demora a cicatrizar (mais de quatro semanas);
  • mancha de nascença que mude de cor, espessura ou tamanho.

Lembra que comentamos sobre a regra ABCDE há pouco? Ela consiste em observar as pintas, verrugas ou outros sinais da pele, avaliando as seguintes características:

Diagnóstico e tratamento do câncer de pele

Ao identificar qualquer alteração em um dos pontos dessa regra ABCDE, é hora de se consultar com um(a) especialista. Apenas um(a) profissional qualificado pode fazer o diagnóstico preciso do câncer de pele, apoiado por exames complementares.

O tratamento depende do grau, local e tipo da doença. O procedimento mais comum é a cirurgia oncológica para tratar o câncer de pele. No entanto, só depois de um diagnóstico completo e preciso é que as medidas serão adotadas.

Se você percebeu um sintoma do câncer de pele e não sabe a que médico recorrer, a SBCO oferece uma ferramenta para busca de especialistas, aqui mesmo em nosso site. Temos um banco de dados atualizados com profissionais qualificados para este atendimento. Não hesite em consultar um deles.

Autor:
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, fundada em 31 de maio de 1988, cuja finalidade é congregar cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado à pessoa com câncer.
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