Os cânceres mais incidentes em homens

Os cânceres mais incidentes em homens

Por: ATUALIZADO EM: 25 out 2021 | PUBLICADO EM: 01 set 2021

Os três cânceres mais incidentes em homens no Brasil, sob estimativa de casos de 2020 até 2022, são: câncer de próstata; câncer de cólon e reto e câncer de pulmão, de acordo com o levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Leia o artigo para compreender melhor sobre cada um desses cânceres e a melhor maneira de cuidá-los e também preveni-los:

Cânceres mais incidentes em homens: fique atento!

Como vimos, segundo o levantamento do INCA do ano de 2020 até 2022, os tipos de câncer com maior incidência estimada nos homens, conforme a localização primária do tumor são:

  • câncer de próstata (65.840 novos casos);
  • câncer de cólon e reto (20.540 novos casos);
  • câncer de pulmão (17.760 novos casos).

Vejamos como se dá a incidência desses tipos de câncer e de que maneira é possível fazer o tratamento e a prevenção:

Câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é definido como (tiraria definido como) o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, ficando atrás apenas para o câncer de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Mais precisamente, costuma acometer homens com mais de 50 anos, já que cerca de 75% dos casos no mundo todo acontecem a partir dos 65 anos.

Embora a maioria dos tumores na próstata surjam de maneira lenta e silenciosa, é possível que o problema se desenvolva de forma rápida, levando ao surgimento de metástase e, consequentemente, à dificuldade para tratar a doença.

Quando apresenta sintomas, o tumor na próstata sinaliza:

  • dificuldade para urinar;
  • diminuição do jato de urina;
  • presença de sangue na urina;
  • necessidade para urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

Já em fase avançada, o câncer de próstata pode apresentar sinais como dor óssea, infecção generalizada ou insuficiência renal.

A melhor forma de diagnosticá-lo precocemente é por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, além do exame de toque retal e exame de sangue que avalia a dosagem de PSA.

O tratamento para a doença sem a presença de metástase conta com cirurgia, radioterapia e, quando necessário, combinação com tratamento hormonal. Dependendo do caso, pode ser indicada também a terapia hormonal.

Câncer de cólon e reto

A maioria dos tipos de câncer de cólon e reto têm início por meio de pólipos que acabam se desenvolvendo e avançam para a parede intestinal ou retal. Dentre os fatores de risco para a doença estão, principalmente:

  • sobrepeso ou obesidade;
  • consumo elevado de carnes processadas e carne vermelha em excesso;
  • consumo exagerado de bebidas alcoólicas;
  • tabagismo e
  • sedentarismo.

Por isso, ao evitar tais hábitos, as chances de desenvolvimento da doença também caem consideravelmente.

O diagnóstico é feito pela colonoscopia e biópsia, na maioria das vezes, embora outros exames também possam ser indicados, dependendo do caso. A Colonoscopia e deve ser realizado a partir dos 50 anos e a periodicidade dependerá de cada caso.

Para tratar o câncer de cólon e reto, é indicado a realização de cirurgia combinada com a Quimioterapia e/ou Radioterapia. De toda forma, para tratar esse tipo de câncer, é fundamental que o paciente busque um médico especialista, realize exames para diagnóstico e analise o estágio da doença e outros fatores importantes que serão decisivos para a escolha do tratamento.

Câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o primeiro tipo de câncer com maior incidência e mortalidade, em todo o mundo desde 1985, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dentre os fatores de risco, estão:

  • exposição à poluição do ar;
  • deficiência e excesso de vitamina A;
  • infecções pulmonares de repetição;
  • doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • histórico familiar de câncer de pulmão;
  • idade (entre os 50 e 70 anos);
  • tabagismo.

Por isso, para preveni-lo, é fundamental evitar os fatores de risco, principalmente o tabagismo, que é caracterizado como um fator ainda mais incisivo para o câncer de pulmão, quando comparado às outras questões desencadeantes da doença.

Assim como em qualquer tipo de câncer, o tratamento vai depender da localização do tumor, assim como do estágio da doença e outras questões específicas para cada caso.

Dessa forma, o tratamento para o câncer de pulmão conta com cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou ainda modalidades combinadas.

Quando é possível optar pela cirurgia, essa é a escolha que proporciona os melhores resultados, juntamente com o controle da doença. A operação consiste na retirada do tumor com certa margem de segurança, além da remoção dos linfonodos próximos ao pulmão.

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Autor:
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, fundada em 31 de maio de 1988, cuja finalidade é congregar cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado à pessoa com câncer.
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