Como é o diagnóstico do câncer de mama?

Como é o diagnóstico do câncer de mama?

Por: PUBLICADO EM: 12 out 2022

A força feminina move o mundo. Nas famílias e empresas, é ela quem está atenta às necessidades da casa, a agenda do patrão ou aos cuidados dos clientes. No entanto, há uma doença que acomete milhões de mulheres ao redor do mundo e merece atenção. A boa notícia é que, CÂNCER TEM CURA, quanto mais cedo for o diagnóstico do câncer de mama, mais chances de sucesso no tratamento.

Para trazer mais orientações — e colaborar para diminuir os números da doença, preparamos este material exclusivo. Aqui, mostramos o que é o câncer de mama e quais as principais ferramentas para detectar a doença, com informações para o rastreamento e identificação precoce dos tumores. Acompanhe conosco.

O que é o câncer de mama?

Todo câncer é caracterizado pela multiplicação acelerada e anormal de células atípicas. Quando ocorre na mama, pode gerar alterações que podem ser desde um nódulo no seio até inchaço e vermelhidão.

Como é feito o diagnóstico de câncer de mama?

Por falar em especialista, o diagnóstico do câncer de mama precisa ser feito, preponderantemente, por um(a) médico(a),a partir de exame físico, exames complementares de rastreamento e estadiamento da doença.

Para detectar a doença, um dos primeiros passos está, literalmente, nas mãos da própria mulher. Em outras palavras, é crucial que a mulher fique atenta ao corpo e as mudanças que podem ocorrer. Além disso, a realização da mamografia é outra forma de diagnóstico da doença. Trata-se de um tipo de radiografia capaz de captar um tumor ainda em seu estágio muito inicial, quando ainda não é perceptível no autoexame.

Há, ainda, outros exames que podem ajudar profissionais de saúde na identificação precoce e tratamento do câncer de mama. Estes costumam ser utilizados para o estadiamento da doença. Ou seja, ajudam a mapear em que estágio e local está o tumor, quando existente:

  • radiografia de tórax – realizada para diagnosticar se a doença se disseminou para os pulmões;
  • tomografia computadorizada – detecta a disseminação do câncer de mama para outros órgãos;
  • ressonância magnética – proporciona uma visão mais abrangente e profunda do tecido mamário;
  • ultrassom – mapeia o órgão e tecidos para identificar o alcance da doença;
  • tomografia PET Scan – consegue identificar as células cancerosas pela aplicação de glicose, que estimula a atividade dessas células;
  • cintilografia óssea – mostra se a doença se disseminou para os osso e diagnosticar pequenas áreas de disseminação da doença não visualizadas num raio-X.

Quando iniciar o rastreamento do câncer de mama?

O rastreamento do câncer de mama é uma estratégia que tem se mostrado eficaz na redução do tempo e da agressividade do tratamento. Em geral, o rastreamento para diagnóstico da doença é oferecido às mulheres que estejam na faixa etária em que o tumor tem mais incidência.

Sendo assim, a recomendação é que seja feita uma mamografia a cada dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos. Esse cuidado é, em geral, destinado às mulheres de duas formas:

  • rastreamento oportunístico – ofertado às mulheres encaminhadas ao exame por especialistas com suspeita da doença;
  • rastreamento organizado – exames periódicos, conforme a idade, para detectar sinais de alterações.

As mulheres com risco elevado de câncer de mama devem ter acompanhamento médico mais intensivo, para avaliação periódica das condições de saúde e definição da conduta apropriada.

Saiba mais: Como é feita a cirurgia do câncer de mama?

Quando procurar um especialista para o diagnóstico do câncer de mama?

Como costumamos destacar, o câncer é uma doença tempo-dependente. Isso resume a necessidade de detectar um tumor o mais cedo possível. Por esse motivo, ao perceber qualquer sinal de anormalidade em uma das mamas, o procedimento correto é buscar ajuda especializada.

O diagnóstico precoce do câncer de mama traz, entre outros benefícios, a redução nas chances de o tumor se desenvolver para uma condição fatal. Portanto, se você é mulher — ou percebeu alguma suspeita em uma mulher com quem convive — não demore em agendar uma avaliação.

Conte sempre com a SBCO para esclarecer dúvidas sobre o assunto e para buscar um especialista quando necessário!

Autor:
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, fundada em 31 de maio de 1988, cuja finalidade é congregar cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado à pessoa com câncer.
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